Muitas vezes vemos aplicações relativamente novas, porém, se tornando legadas, por conta do alto acoplamento, se tornando refém de determinadas tecnologias, pela má utilização de boas práticas de design e arquitetura. Atualmente, com a recomendação do Rodrigo Vieira Pinto, aproveitando para deixar meus agradecimentos, decidi adquirir o livro Padrões de Arquitetura de Aplicações Corporativas ou "Patterns of Enterprise Application Architecture" de Martin Fowler.

Um dos padrões pelo que eu mais me interessei ao observar este "catálogo", entre muitos outros, foi o Service Layer, mas vamos nos aprofundar nele em um próximo post.

Vamos começar falando um pouco sobre aplicações corporativas, e o que o livro nos traz na introdução.

Antes de tudo, vamos entender, o que é uma aplicação corporativa?

No próprio livro, Martin Fowler, não dá uma definição sobre o termo "Aplicação corporativa", porém, vamos falar sobre alguns exemplos citados no livro que ilustram claramente o que é uma aplicação corporativa. No livro, Fowler utiliza alguns exemplos para ilustrar o que é uma aplicação corporativa.

Podem ser: Aplicações de folha de pagamento, registro de pacientes, rastreamento de encomendas, análise de custos, pontuação de crédito, seguro, supply chain, contabilidade, atendimento ao cliente (CRM's), comércio de câmbio.

Não pode ser: Controladores de elevador, interruptores telefônicos, sistemas operacionais, compiladores.

Uma aplicação corporativa, geralmente, envolvem dados persistentes "persistent data", os dados são persistentes, porque precisa estar entre varias execuções do programa.

Outra peculiaridade de uma aplicação corporativa, é que, elas não vivem como uma "ilha", geralmente, elas se integram com outras aplicações corporativas, e muitas vezes, utilizando diferentes tecnologias, ou até mesmo mecanismos diferentes. Por exemplo, CORBA, EDI, mensageria<3, entre outros.

Tipos de aplicações corporativas:

When we discuss how to design enterprise applications, and what patterns to use, it’s important to realize that enterprise applications are all different and that different problems lead to different ways of doing things. (Martin Fowler)

Quando falamos em design de aplicações corporativas, ou até mesmo em Arquitetura como um todo, temos que entender que "não existe bala de prata", o grande desafio é saber sobre as alternativas, e julgar o "trade-off" de uma para a outra.

CONTINUA...

Seguindo na saga do P of EAA, no próximo post, falaremos sobre performance, e termos utilizados. Segue para acompanhar a resenha! Abraço!!